Depois de tantos anos, o que sobrou foi distração.

Cada centímetro de parede quebrada
Remete o centímetro de coração sangrando
Cada pupila tão mal dilatada
Remete a idéia de um corpo se deitando
Fugindo do contexto tão bem formulado
Do que errado, certo ficou
Da casa caindo, do teto descendo
Da estrutura envelhecida, de onde nada restou
Cada centímetro de parede esquisita
Remete o tempo que pudera, passou
Remete as mãos marcadas que encostam-se ao solo
Que tantos pés já segurou...
Remete o suor do corpo hoje antigo
Que ali dentro, na cama, amou
Remete a idéia de algo não escrito
Que no silêncio tão alto gritou
Entre as paredes, hoje sem nada
Vejo um tudo remeter
Remete a plenitude de um caso passado
Remete aquilo que não se pode esquecer.
6 comentários:
Vai te fudê Daiane!
pqp!
* sai correndo e puxando os cabelos *
aaaaaaaah
Se eu fosse um pouquinho mais convencido, diria que vc faz de propósito, só pra mexer com eu.
morre/
Perfeito. Cada palavra exatamente onde deveria estar e uma rima que não compromete a fluidez ou sensibilidade do texto.
Por alguma razão estranha imaginei alguém em pé no meio de uma sala caindo lentamente rumo a um chão de ripas de madeira empoeiradas. O.k, essa é a hora que eu percebo q estou falando demais *sai correndo*
Enfim, meus parabens Daia :D
Muito louco esse poema!
Parabéns tia Daia!
Assinado: Fioti.
Esse foi foda. lixa/
Fioti
iHAIUEhiuaehiauehIUEHUIHE!!!!
dedin/
Postar um comentário