Está ai...
Uma produção de: _d.aia_ / _diabolique_ / Clarissa Santos / Alissu Deschain. LTDA ( Todos os direitos reservados )
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. >>> . D.aia . ( Don't let go now . . . ) - diz:
Todos estavam na sala que ficava sempre de portas abertas - porém hoje as portas permaneciam fechadas . Clarissa olhava atentamente o relógio prateado na parede roxa e refletia a combinação daquelas cores. Ao seu lado, Olga descansava os olhos sem dizer sequer uma palavra. Ouvia-se passos vindos do corredor central e ali surgiam Alisson e Daniel falando alguma coisa qualquer. Então o som de batidas na porta se iniciou.
Clarissa desviou os olhos para a janela tentando ver alguma sombra lá fora. Olga abriu os olhos e encarou os garotos. Eles, por sua vez, não se moveram.
_diabolique_diz:
Um vez a bolha rompida os garotos foram averiguar quem seria a bater na porta. Clarissa e Olga se aprumaram na cadeira para ver quem vinha do lado de lá. Quando a porta se abriu só havia névoa lá fora, mas eis que surge uma figura encapuzada segurando um estranho objeto nas mãos.
Clarissa diz:
A figura cruzou a névoa, e revelou sua bela face. Os quatro na sala paralizaram, corações e e olhos fixos no semblante familiar e encantador. Era Daia. Sorrisos e lágrimas. Beijos e Abraços. Objeto nas mãos? Uma caixa cheia de belos presentes.
Alissu Deschaindiz:
Era Daia, mas os quatro ali presentes não a conheciam, não sabiam a que se propunha aquela visita. Atrás dela, o corredor se estendia e vultos dançavam nas paredes e a escuridão contrastava com o sorriso radiante de Daia. Os presentes nas mãos dela estavam embrulhado em papel vinho. Ela olhou com seus olhos profundos para os quatro jovens e disse:
- Sou a morte.
Todos continuaram petrificados diante daquela pronunciação. Uma voz doce, com um sotaque diferente, se auto-denominando a própria morte, a devoradora dos destinos.
Ela continuou:
- Hoje um de vocês irá comigo.
Eles estremeceram, se entreolharam, aflitos. E Daia sorriu docemente, algumas sombras pareciam se estender sobre seus ombros e se misturarem a seus cabelos negros ondulados.
- Mas deixo a escolha com vocês. Então me digam: quem deve morrer?
. >>> . D.aia . ( Don't let go now . . . ) - diz:
Os amigos apertaram as mãos trêmulas e se entreolhavam constantemente. Alisson deu alguns passos para frente com seu espírito heróico falando alto:
- Eu vou!
E ela sorria docemente entrando na sala.
- Vocês não entenderam. Não estou aqui para atos heróicos. Quero que escolham um amigo, o mais votado irá comigo.
Um frio forte arrepiava-lhes os pêlos e alma. Olga sentou-se esfregando os olhos talvez tentando se convencer que estava dormindo. Clarissa apontou para Daniel.
- Ele vai!
_diabolique_diz:
Clara começou a discutir com ele, chegando cada vez mais perto um do outro, prontos para entrar em combate se fosse necessário. Alisson angustiado tentava acalmar os dois e Olga permanecia na mesma posição. De repente ela se manifestou:
- Vamos fazer uma votação. Sei que não é a forma mais sábia de se fazer isso, mas é a única que nos resta
Os outros a olharam por um instante e pensaram em quem votariam.
Clarissa diz:
Olga tirou um pedaço de papel e uma caneta bic do bolso, dividiu o papel em 4 pedaços e disse:
- Cada um vota, e joga o papel no chão, à sua frente. A morte será a juíza.
Daia sorria, ser a juíza final era seu hobby favorito.
Todos escreveram os nomes, um de cada vez. Um frio assustador rondava o lugar, e penetrava aquelas almas.
Talvez, entregar um amigo à morte fosse como se auto-entregar. Os quatro amedrontados e chorosos, esperavam o julgamento.
A morte, enfim, começa o seu veredicto. Se aproxima, ainda coberta por trevas e recolhe os 4 papéis:
- Primeiro voto: Clarissa. Segundo voto: Daniel. Terceiro voto: Clarissa. Quarto voto:....
Alissu Deschaindiz:
- Quarto voto: Daniel.
Daia sorriu meigamente e disse:
- Temos um empate aqui.
Olga e Alisson se olharam.
As batidas dos corações dos quatro pareciam estar em uníssono.
- Faremos outra votação - sugeriu Olga.
- Isso não mudará nada - disse Alisson friamente.
Daia parou um instante de sorrir e olhou para Clara e Daniel, que haviam dados as mãos.
- Bom, não vou escolher, seria muito chato. Os seus amigos devem escolher quem dos dois vai comigo. Decidam!
E disse isso num tom de voz autoritário que amendrontou Olga e Alisson, fazendo-os recuar a um canto escuro do quarto. Olharam de relance para os amigos em choque. Desviaram os olhares.
Por fim, a tarde já findava lá fora, quando Olga e Alisson voltaram do canto do quarto com a decisão:
- E então - perguntou Daia-morte, lixando as unhas displicentemente.
- Leve o Daniel - disse Alisson.
O jovem abraçou Clara fortemente. Em seguida a soltou. Daia o olhou friamente e em seguida se aproximou dele, rebolando sob a capa negra. Entregou-lhe um dos presentes e disse:
Alissu Deschaindiz:
- Com este presente dará àqueles que a mim lhe ofertaram o que merecem. Será como um último desejo seu.
Daniel trêmulo, porém decidido, pegou o embrulho cor de vinho e olhou para os três. Clara se afogando em lágrima teatrais; Olga com um fio de suor descendo na testa; Alisson trêmulo, um tique nervoso na sobrancelha.
Daia sorriu e disse:
- Dê o presente àqueles que lhe baniram desse mundo.
Daniel se dirigiu a Olga e Alisson. Ele mantinha uma expressão séria, sem manisfestar medo, ou revolta. Entregou o embrulho e virou às costas.
Daia-morte disse, alegremente:
- Agora abram.
Olga se precipitou para abrir a caixa, mas Alisson a tomou de suas mãos, rasgou o papel de presente, abriu a caixa.
As sombras atrás de Daia riram sinistramente. Dentro da caixa, o sangue pintava tudo por dentro; dois pares de olhos verdes o fitavam presos a correntes de pescoço. Daniel ao lado da Morte deixava escorrer sangue de suas órbitas ocas. Clarissa gritou de pavor. Daia ria descontroladamente.
- Usem esses colares. No dia que um de vocês o tirar do pescoço, morrerá.
Alissu Deschaindiz:
...As sombras revoaram por todo o quarto e devoraram o corpo magro do jovem; braços, pernas, orelhas, tudo ia desaparecendo, sendo tragado pela escuridão faminta. Clarissa já não gritava, já não fazia mais nada. Olga e Alisson se entreolharam uma última vez. Ela pegou o seu colar, um tanto enojada, e colocou no pescoço. Ele apenas continuava a fitar aquele olho vivo dentro da caixa. Daia-morte desaparecera com uma última gargalhada na noite.
E tudo agora era escuridão.
Olga carregara Clarissa ao amanhecer, certamente Clara perdera a alegria para sempre, não falaria mais, não riria mais, seria apenas um fantoche, que Olga carregaria para longe daquelas terras e daquela casa.
Alisson carregou a caxinha até o jardim. Cavou um buraco com as proprias mãos e enterrou o embrulho da morte.
Já era dia, mas a escuridão se apoderou dele mais uma vez. Alisson pareceu satisfeito quando viu um vulto negro surgir a sua frente: os olhos ocos na face pálida sob o capuz. Alisson o olhou e antes de ser levado pela Morte ainda disse num suspiro inaudível: perdão.
Alissu Deschaindiz:
~ FIM ~
Daniel! Nós te amamos!!! *-*
8 comentários:
Prova da habilidade de Alisson em transformar qualquer coisa em algo macabro
Pobre Daniel =~~~
O.k, vou ali não consegui dormir :P
p.s: Observe que na verdade Alisson n enterrou a caixa pq fosse nobre, eh que ele ficou com nojinho de tocar no colar HAIUHAUHAIUAHAIUHAIUHAIUHAI
hauauhauhuha
num guenta?
faz balé!!!
Adoreiiii isso...
precisamos fazer mais vezes! Embora tenhamos passado nervoso com Alisson e sua demora...
Ele fez um livro ¬¬
Mas ficou massa pacaraiu!!! \o/
=*
Imagina se fossem os dois escrevendo juntos? Teriamos saido daqui só semana que vem lixa/
teriam mesmo,
E isso seria complicado, considerando que hoje é o primeiro dia da semana. lixa/
Mas, wathever. Tenho uma coisa pra dizer pro indivídio que me matou.
"Não haverá perdão, jamais!"
"Não me leve, Daniel. Por tupã!"
"Tarde demais."
Uma hora depois estava o Curumin no limbo, sendo devorado pelos chacais.
Testemunhas afirmam que essa era sua expressão:
0__0
Gostei da brincadeira.
Outro dia, quando estivermos entediados, repetimos.
\o/
Tbm gostei da brincadeira!!!
Vamos fazer mais vezes!!! *-*
Diz q sim... diz q sim... *pulando*
=)
Adoro essa sutileza entre os amigos, nada mais bonito. :P
Confesso que ri bastante com esse post e que amei a história, ficou realmente genial. =D
A Daia é do mal, cara. ahuahauhauhauhauhau
Para Daia:
10 reais, mano! (por comentar aqui) uahuahuahauhauhauhuah adorei isso :P
Para Daniel:
Mesmo morto, amo você. :P =D
Parabéns a todos, mais uma vez, ficou maravilhoso! =)
:*
*-*
carooooolll!!!
* agarra *
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