A porta fechada
O vinho jogado
A mão estendida
O retrato quebrado
Vamos deixar como está
A palavra não dita.
Vamos deixar como foi
Encarar nossos fatos
Nossas preces tão fortes
Nossos sonhos, nossa sorte
Nosso teto a cair
Vamos deixar como está.
Ninguém pode ir.
E por pior que pareça
Vamos deixar nossas coisas
Vamos quebrar nossas regras
Vamos sair por ai
Vamos criar nossos casos
Vamos deixar os diálogos
E quem sabe sentir...
Vamos deixar como está.
Vamos gritar e dormir.
E vamos acordar novamente
Perceber o lado quente
Cheio da mesma melancolia
Da lágrima do dia-a-dia
Da palidez de quem tentou
Vamos deixar como está.
É hora e é agora!
Vamos beber mais um pouco
Se entregar mais um pouco
Mais um pouco
Mais um...
é pouco.
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