
A história de Sol
Nascida no meio de um acampamento do MST, Solanja da Silva Alves se destacou desde tenra idade em trabalhos manuais: tornando-se aos 12 anos umas das principais fabricantes das tradicionais carrancas que navegam em embarcações pelo Velho Chico com o intuito de espantar os maus espíritos, comumente responsabilizados pelos naufrágios. “É quando a gente puxa o ar pra dentro, ne?”, ela respondia enigmaticamente sempre que questionada a respeito da origem da inspiração para esculpir as estátuas, cujos traços imortalizaram os próprios traços da artista.
Aos quinze anos, Sol, como era chamada carinhosamente no acampamento, passou por uma época difícil de sua vida: a alfabetização. Esse processo deixou marcas eternas na adolescente, que sofreu terríveis torturas psicológicas e físicas, como o surgimento de inúmeros calos na mão, devido ao uso constante da palmatória. Como lamentável resultado desse meio ineficaz de ensino, a jovem ficou incapacitada de esculpir, tendo seu talento morrido ao alvorecer das primeiras palavras erradas no caderno brochura.
Comovidos com o drama da jovem e também alarmados com a perda da lucratividade da produção de carrancas, os sem-terras logo mandaram a adolescente para o corte de cana; outra época áurea de Sol, que entretida horas a fio com o facão na mão, desenvolveu, ou descobriu, outro talento, aquele que mais tarde viria consagrá-la: a música.
E foi lá que ela fez versões magistrais, como UIÁR NU OU. Todavia, sua trajetória no corte de cana foi rápida e mais uma vez traumática: inveja e traição dos companheiros puseram um fim ao trabalho de Sol. Inconformados com o talento da garota, todos os cortadores de cana se uniram num mutirão e a expulsaram do canavial, deixando-a sem meios de sobreviver, sem-terra e sem-teto.
Depois disso, tudo a respeito da vida de Sol é um mistério. Não se sabe a partir de quando exatamente, mas ela passou cinco anos de sua vida desaparecida. Os ex-companheiros de acampamento não a procuraram, alguns nem sabem mais quem é. Todavia, passados esses cinco anos, Sol reapareceu num centro espírita em Ilhéus. Tinha se tornado mãe de santo. Era venerada como uma verdadeira santa. E foi nessa época que ela teve a “visão”.
Mais uma parte da vida da mulher onde o que se tem são apenas especulações, porém os mais chegados ao centro de mesa branca em Ilhéus, dizem que o que Sol teve durante umas das noites de xangô, foi a visão do fim dos tempos. “E foi para evitar isso que ela fez o que fez.” Diz um amigo próximo.
E foi em primeiro de fevereiro de 1986 que Solanja cometeu suicídio se atirando ao mar, indo de encontro aos rochedos. Reza a lenda que para evitar o fim do mundo.
Agora vem a parte intrigante da história:
1. Moradores de Ilhéus ainda escutam em noites de lua cheia a canção de Sol vinda dos rochedos. Os versos “UIÁR NU OU” tornaram-se algo proibido de ser cantado em toda a região.
2. Em versão brasileira de famoso reality show, Sol se apoderou do corpo de uma das participantes do programa e entoou os versos proibidos em rede nacional.
3. Sol vem postando casualmente em um blog virtual chamado Blá Blá Blá Says.
...
Mas a pergunta é: quem está por trás do poltergeist?
Será esta pessoa a reencarnação de Solanja?
O fim do mundo está próximo.
MUAHAHAHA!
o_o
5 comentários:
calúnias! intriga da oposição!
pobre Sol, não dê ouvidos aos difamadores,se é que você sabe o que é isso significa...
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
* crise!! crise!!!! criseeeeeeee!!! *
ahuahuauhahuuha....
* passou! *
Meow...
Isso dá medo!
Se ela nao tivesse saído pra curtir a night era tentaria se defender..!
mas agora so amanha!
mas isso é inveja pq o cabelo dela é bom!
é... mais ou menos bom! rss
Mentira! Tem não!
Eh pinxain!
*igual ao meu*
^^'
UAHuhauHAUHAHUhuUHAHUUHAUH
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