domingo, 10 de agosto de 2008

Saudade

Poema antigo, que nunca havia conseguido compreender.
Não sei por que, mas hoje ele parece tão meu...
Acho que isso é saudade.


Vidros.

Paredes.

Papéis de parede rasgados,

cacos de vidro espalhados.

Taças vazias.


Poeira. Quadros.

Cacos de taças vazias.

Quadros na parede,

nos papéis de parede

empoeirados.


Fogo,

Ecos, silêncio e dor.

O fogo queima.

As lágrimas caem.

As taças se molham.

A poeira se molha.

Tudo se molha.


O dia acaba.

E recomeça.

E acaba...




Ps.: Espero que não tenham entendido.

7 comentários:

Clarissa Santos disse...

que lindo :)

_d.aia_ disse...

Tenho um poema semelhante...
Bom...
Não sei se entendi...
Cada um talvez tenha uma forma particular de compreender...

Mas se essa for a saudade que vc sente, eh a mesma que sinto...
Onde há presença é ausência... onde os ecos silenciam... e as lágrimas lavam a poeira de móveis há tanto tempo intocados... ou mesmo do seu corpo, há tanto tempo sem ser abraçado.

Amore...
Imagine um abraço forte...
Multiplique por mil...
E tenha o meu abraço para acabar com esse vazio...

Te amo!
=*

_d.aia_ disse...

corrigindo: onde a presença é ausência *

=)

olga disse...

me lembrou o clipe de evanescence que esqueci o nome (y)

isteh . disse...

Entendi sim...





Fui ali cortar meu pulso..

olga disse...

eu gostava mais da outra foto ¬¬

_d.aia_ disse...

Eu tbm... hunf!

* segurando o cartaz escrivinhado PROTESTO DA FOTO *

\o/