"Serena manhã em que Roberto acordou, tomou seu café e depois se aprontou. Colheu o chapéu na cadeira, pisou dois pés no tapete, dois toques na parede e em seguida partiu.
Desceu escadas - pouca - e logo sorriu.
Serena manhã em que Roberto se foi. Ultima vez que Inês o viu..."
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Realmente, a vida é muito engraçada.
Chega a ser cômica, ou que cômica que nada.
Chega a ser delirante, ou o delírio que não vale nada.
Realmente, a vida é muito maltratada.
Achei que saberia lidar melhor com os pesadelos,
Mas não crianças, não sabemos.
Nós somos feitos de coração mole e por isso é dificil
E realmente, a vida chega a ser chata.
Chega a ser mesmice, vitalidade infame
Cegueira louca
Loucura morta
Sonho sem fim.
Que no futuro, nós crianças...
sejamos livres como adultos
Que não sabem mais o que pensar
Que no futuro nós, tão doces crianças
Tenhamos sonhos ainda antigos
Presos em uma memória pulsante
E viva somente por uma lembrança.
boa.noite.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
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1 comentários:
O blogzin da gente *_* ... Vez ou outra eu venho aqui pra ler algo antigo. Não esperava encontrar coisa nova.
O que você escreveu é bem como eu vejo as coisas também... A vida é louca, ou nós que nunca, de fato, fomos acostumados a viver... sei lá... Brisei.
E a música é tão boa...
Bjos e abraços, Daia!
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