quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Vivência!

Já vivi tanto
Tantos amores compassados
Já vivi minhas formas secretas de amar
Meus medos internos consumados
Já vivi minhas lágrimas doces descendo
Já vivi minhas esperanças eternas morrendo
Já vivi tanto...
E tantos erros, vivi

Já vivi minhas fantasias sentidas
E meus fatos guardados denovo
Já vivi a lembrança tantas vezes
Com a vontade de reviver a saudade
Já vivi o que não foi de verdade
E realmente vivi uma dor
Já vivi por vontade de morrer de amor
Já vivi o que ninguém consegue entender

E depois de tantos dias vividos
Nasci denovo para continuar a viver
Porque por dia morri um pouco
Na parte que parte em silêncio
Na parte que dá um adeus sem esitar

Na parte radiante que se fecha
Já vivi o que ficou para tras
E obrigada a acordar, eu tentei

E vivi meu dia de hoje quieta
Ouvindo qualquer canção furada
No disco riscado e antigo
Qualquer coisa maltratada

Vivi minhas mãos doentias que tremem
Vivi meus olhos secos pregados no tempo
vivi a parte que parte em todo momento
Que embora não doa, embora vai como vento


Only time!

1 comentários:

Clarissa Santos disse...

Caralho, Daia :O
"E vivi meu dia de hoje quieta
Ouvindo qualquer canção furada
No disco riscado e antigo
Qualquer coisa maltratada"

Issévida, homi?
Tanta vida me matou *morre*

Muito bom! Muito cheio de..não-vida.

:*