No meio dos festejos da multidão
Um som baixinho, cíclico
Que só alguns sabiam o que significava.
Esse som ecoava de longe,
do além mar, do passado
Vinha das igrejas, das cadeias,
Das cordas enferrujadas
das guitarras de blues...
Vinha das marcas da carne
E do espírito livre dos seus ancestrais.
Era o som das chibatadas
Dos chicotes estalando
Dos grilhões se arrastando
E dos pilões esmagando o sorgo
E os pretos olhavam abismados
o homem negro no palanque
e em seus pulsos palpitava
o mesmo sangue vermelho,
o mesmo orgulho impetuoso
que por tanto tempo
teimara em não calar.
Eles agora podiam dizer
Do fundo das vossas almas
“Somos gente”
e o nosso líder está protegido
das torturas e das humilhações
pelos alvos muros da Casa Branca
que, graças a Deus,
já nem é tão branca assim.
:)
Martin Luther King never taught his people how to spell,
but Obama did.
Change, we can believe in.

Um som baixinho, cíclico
Que só alguns sabiam o que significava.
Esse som ecoava de longe,
do além mar, do passado
Vinha das igrejas, das cadeias,
Das cordas enferrujadas
das guitarras de blues...
Vinha das marcas da carne
E do espírito livre dos seus ancestrais.
Era o som das chibatadas
Dos chicotes estalando
Dos grilhões se arrastando
E dos pilões esmagando o sorgo
E os pretos olhavam abismados
o homem negro no palanque
e em seus pulsos palpitava
o mesmo sangue vermelho,
o mesmo orgulho impetuoso
que por tanto tempo
teimara em não calar.
Eles agora podiam dizer
Do fundo das vossas almas
“Somos gente”
e o nosso líder está protegido
das torturas e das humilhações
pelos alvos muros da Casa Branca
que, graças a Deus,
já nem é tão branca assim.
:)
Martin Luther King never taught his people how to spell,
but Obama did.
Change, we can believe in.
1 comentários:
pois é. viva Barack. essa lua de meu vai durar muito...
interessante que um amigo meu me chamou ontem de Barack Obina, por causa minha semmelhança com o presidente elito dos Estados Unidos, e o faot de eu torçer para o Flamengo.
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