"... Jezebel... todos queremos ter o que é nosso! ... "

Jezebel descia as escadas calmamente. Os dedos caminhavam no corrimão e os passos desenhavam o chão delicadamente. Olhos cerrados talvez tentando desafiar a si própria que não tropeçaria.
E já sentia o tapete embaixo dos pés.
A sala acolhia seu corpo cansado e ela, abrindo os olhos, encarava a porta que mostrava o jardim da frente. O tempo estava chuvoso, as folhas molhadas lá fora tornava tudo mais suave e um frio leve eriçava os pêlos dos braços, mas isso era mágico pois sentia a presença dele em cada arrepio. Já fechava os olhos novamente e se deitava devagar respirando e sentindo aquela sensação de tê-lo por perto.
E como era bom tê-lo por perto...
O vento se tornava música e brincava com as plantas do jardim enquanto seu sorriso se abria com intenso prazer nos lábios róseos.
- Sinto tanto a sua falta. - sussurrava enquanto apertava em seu abraço uma almofada. - Sem você é dificil.
Virava-se ao lado e aquela lágrima presa há muito tempo descia fazendo curva em sua face. O ar fresco dançava no ambiente e seus cabelos balançavam com ele. Jezebel estava farta de esperar o tempo passar...
Não seria dificil vê-la chorar, mas ela segurava para fingir a si mesma que nada estava acontecendo.
E ela acreditou. Por muito tempo ela acreditou.
E agora era o momento certo para contar a verdade.
O choro começou fraco e intensificou ao passo que a chuva la fora caía bravamente.
A almofada foi jogada junto com tudo o que estava na mesinha da frente.
O sofá foi rasgado como quem quisesse abrir o próprio coração e tirá-lo de dentro. A porta de vidro quebrada como quem quisesse quebrar a face dele por não estar ali.
E o vento a abraçava, mas já não adiantava, já não resolvia.
Jezebel queria vida... queria amor...
Mas também queria corpo... queria calor...
E a casa era derrubada aos poucos e aos poucos ela caía no chão gelado.
Não sentiria o gelo do chão pois o corpo estava sempre muito frio na sua espera constante.
Mas lá em cima, em seu quarto, em uma caixa guardada no guarda-roupas havia uma carta dele, a única carta dele provando que jamais voltaria.
Aquela letra mal feita com rabiscos sem forma declarava a paixão obsessiva pela garota da revista...
E o plano de remédios tomados pela noite já estava por ser concretizado.
Quando enfim ele diria...
- Eu te amo.
E enfim ele ouviria em sua mente vazia...
- Me too.
E enfim... longe dali daquela casa recém-derrubada onde Jezebel não suportava a própria estrutura...
A luz de um abajur não acenderia novamente...
(Olga, mto obrigada por me mostrar essa música!!! Adorei e me inspirei... tu tem culpa nisso!!! ahauhahua... =* )
E já sentia o tapete embaixo dos pés.
A sala acolhia seu corpo cansado e ela, abrindo os olhos, encarava a porta que mostrava o jardim da frente. O tempo estava chuvoso, as folhas molhadas lá fora tornava tudo mais suave e um frio leve eriçava os pêlos dos braços, mas isso era mágico pois sentia a presença dele em cada arrepio. Já fechava os olhos novamente e se deitava devagar respirando e sentindo aquela sensação de tê-lo por perto.
E como era bom tê-lo por perto...
O vento se tornava música e brincava com as plantas do jardim enquanto seu sorriso se abria com intenso prazer nos lábios róseos.
- Sinto tanto a sua falta. - sussurrava enquanto apertava em seu abraço uma almofada. - Sem você é dificil.
Virava-se ao lado e aquela lágrima presa há muito tempo descia fazendo curva em sua face. O ar fresco dançava no ambiente e seus cabelos balançavam com ele. Jezebel estava farta de esperar o tempo passar...
Não seria dificil vê-la chorar, mas ela segurava para fingir a si mesma que nada estava acontecendo.
E ela acreditou. Por muito tempo ela acreditou.
E agora era o momento certo para contar a verdade.
O choro começou fraco e intensificou ao passo que a chuva la fora caía bravamente.
A almofada foi jogada junto com tudo o que estava na mesinha da frente.
O sofá foi rasgado como quem quisesse abrir o próprio coração e tirá-lo de dentro. A porta de vidro quebrada como quem quisesse quebrar a face dele por não estar ali.
E o vento a abraçava, mas já não adiantava, já não resolvia.
Jezebel queria vida... queria amor...
Mas também queria corpo... queria calor...
E a casa era derrubada aos poucos e aos poucos ela caía no chão gelado.
Não sentiria o gelo do chão pois o corpo estava sempre muito frio na sua espera constante.
Mas lá em cima, em seu quarto, em uma caixa guardada no guarda-roupas havia uma carta dele, a única carta dele provando que jamais voltaria.
Aquela letra mal feita com rabiscos sem forma declarava a paixão obsessiva pela garota da revista...
E o plano de remédios tomados pela noite já estava por ser concretizado.
Quando enfim ele diria...
- Eu te amo.
E enfim ele ouviria em sua mente vazia...
- Me too.
E enfim... longe dali daquela casa recém-derrubada onde Jezebel não suportava a própria estrutura...
A luz de um abajur não acenderia novamente...
(Olga, mto obrigada por me mostrar essa música!!! Adorei e me inspirei... tu tem culpa nisso!!! ahauhahua... =* )
2 comentários:
E a culpa é de Olga
.
Que bom que a culpa é minha!
Show, fechou com chave de ouro e eu espero agora a versão da moça da revista alheia a tudo isso \o/
Um dos comentarios eu já fiz a vc, o que de certa forma eu queria q vc entendesse q aquilo tem a ver com a sensação de tato que o texto em passou, o que eh bem raro. Agora mais comentários:
Primeiro eu adorei a casa destruida, soh n entendi bem se foi uma metáfora ou se foi literal, mas ainda assim gostei, principalmente a parte da janela! "Jezebel queria vida...queria amor..." isso fico bem forte depois dessa cena.
Segundo neh nem critica, eu soh achei que a realção com o Obsession podia ter sido mais sutil, talvez o choque fosse maior assim.
E eh isso, bom trabalho Daia-chan!
=*
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